9 de fevereiro de 2014


Flor rara...



Havia uma jovem muito rica, herdeira de uma grande fortuna. Seu nome era Júlia.

Ela tinha de tudo: uma casa enorme, um ótimo trabalho na empresa da família, um esposo amoroso, filhos bonitos e comportados. Mas nem tudo estava perfeito. Normalmente, ela tinha dificuldades em conciliar trabalho com a família. O tempo que passava na empresa era tirado dos filhos e do marido. Com frequência surgiam problemas na empresa e, para poder resolvê-los, Júlia ficava até tarde no escritório. Quando chegava em casa, todos já estavam dormindo.
O tempo foi passando, e Júlia sempre deixava o marido e os filhos para depois, em segundo plano.

Certo dia, seu pai chegou ao escritório com um presente, um vaso com uma bela orquídea, e disse:
- Filha, esta flor vai te ajudar muito mais do que tu imaginas. Apenas rega-a e poda-a de vem em quando. Conversa com ela algumas vezes, contempla o seu perfume, suas cores, sua beleza.

Júlia gostou da ideia. Co começo, tratou com muito carinho o belo presente do pai, mas como tinha uma vida muito agitada, foi deixando a flor de lado. Certo dia, ao chegar em casa, viu-a seca, sem vida. Suas flores haviam caído, não tinha mais cor nem perfume. A jovem chorou de tristeza por desapontar seu pai. Telefonou-lhe imediatamente para contar o que aconteceu.

Então o pai lhe disse:

- Eu já imaginava que isso iria acontecer. Infelizmente, não posso te dar outra flor, pois ela era única. Assim como o teu marido, e os teus filhos também são únicos. Toma cuidado para não acontecer a mesma coisa com eles.

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